domingo, 24 de novembro de 2013

Lev Vygotsky
Lev Semenovitch Vygotsky, foi um cientista humano bielo-russo. Pensador importante em sua área, foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida.
Nascimento: 17 de novembro de 1896, Orsha, Bielorrússia
Falecimento: 11 de junho de 1934, Moscovo, Rússia
CônjugeRoza Noevna Smekhova (desde 1924)
ObrasA formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores, Mais
FilhasGita VygodskayaAsya Vigodskaya

FiliaçãoCelia Moiseevna VigodskayaSimcha L. Vygotsky

Sigmund Freud
Sigmund Schlomo Freud, mais conhecido como Sigmund Freud, foi médico neurologista e criador da psicanálise. Freud nasceu em uma familia judaica, em Freiberg in Mahren na época pertencente ao império Austríaco.
Nascimento: 6 de maio de 1856, Príbor, República Checa
Falecimento: 23 de setembro de 1939, Londres, Reino Unido
Educação: Universidade de Viena (1881)
Filhos: Anna Freud, Ernst Ludwig Freud, Sophie Freud, Mathilde Freud, Oliver Freud, Jean Martin Freud
Filiação: Amalie Nathanson, Jacob Freud

Jean Piaget
Sir Jean William Fritz Piaget, foi um epistemólogo suíço considerado um dos mais importantes pensadores do século XX.
Nascimento: 9 de agosto de 1896, Neuchâtel, Suíça.
Falecimento: 16 de setembro de 1980, Genebra, Suíça.
Educação: Universidade de Neuchâtel (1918), Universidade de Zurique.
Obras: A construção do real na criança, O juízo moral na criança
Filhos: Jacqueline Piaget, Lucienne Piaget, Laurent Piaget
Prêmio: Prêmio Erasmus


Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire, foi um educador e filósofo brasileiro. É patrono da educação brasileira. Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
Nascimento: 19 de setembro de 1921, Recife, Pernambuco
Falecimento: 2 de maio de 1997, São Paulo, São Paulo.
Educação: Universidade Federal de Pernambuco
Cônjuge: Elza Freire ( de 1944 a 1986)
Obras: Pedagogia do Oprimido

Entrevistas

ENTREVISTA 1
1- Qual seu nome completo?
Resposta: Meu nome é Paulo Roberto de Oliveira Peixoto.
2- Em que área atua?
Resposta: Atualmente leciono matemática em escola municipal e estadual, para alunos do ensino médio e fundamental.
3- Qual é a sua formação?
Resposta: Sou formado pela faculdade Souza Marques em Física e Engenharia civil
4- Então o senhor não tem uma formação propriamente voltada para o magistério. Gosta de lecionar?
Resposta: Com todas as dificuldades que enfrentamos hoje, principalmente nós da rede pública, adoro o que faço. Gosto de ver ao final de cada ano letivo as mudanças que consegui auxiliar em meus alunos, mesmo naqueles que eu pensava que não haveria sucesso.
5- Por que decidiu largar a carreira de engenheiro?
Resposta: Comecei minha carreira como engenheiro civil, mas no entanto ela não me satisfez. Procurava algo que realmente pudesse contribuir para o bem estar social. Comecei então a lecionar física e matemática, mas depois optei em ficar só com a matemática.
6- Como planeja suas aulas?
Resposta: Planejo minhas aulas com a exposição de exemplos e aplicação de exercícios de fixação. Utilizo livros didáticos e textos, além de jornais, revistas e outros métodos.
7- Acha o método de planejamento importante para as aulas?
Resposta: Na prática do magistério devemos agir em prol do bom entendimento, a partir das ferramentas disponíveis, embora ache que além do planejamento, o improviso é válido sempre que necessário. A turma dita o ritmo, e apresenta necessidades novas a cada aula.
8- Fale sobre as diferenças das redes pública e particular:
Resposta: Ambas as redes possuem suas deficiências e dificuldades. Meu trabalho requer uma paciência que nem sempre os professores possuem. É necessário entender o histórico de vida dos diferentes alunos para saber a bagagem que eles já carregam. Nenhum aluno é igual a outro. Na rede pública encontramos dificuldades maiores, pois por serem de uma classe social de menor poder aquisitivo, não possuem recursos complementares na educação. São meus preferidos, pois acho que precisam de uma atenção especial.
9- Está satisfeito com a mudança na profissão?
Resposta: Financeiramente não tanto, pois poderia estar ganhando bem mais como engenheiro, mas do ponto de vista das realizações pessoais, sim.
10- Sobre nossa conversa anterior a entrevista, acerca da minha pesquisa com os alunos da escola Municipal Menezes Cortes, onde não seria exagero dizer que "detestam" a matemática, o que poderia dizer sobre isso?
Resposta: Estudar matemática está longe de se resumir a equações e cálculos numéricos. Ela está ligada ao desenvolvimento do raciocínio lógico, que será necessário para toda a vida. Em relação a não utilizarem tais fórmulas após o colégio, concordo em partes. Também eu já me indaguei se a disciplina não deveria ser revista, mas não cabe a nós, na maioria das vezes escolher ou não. Nos colégios, há um departamento específico que decide aquilo que você deve apresentar, o que nos torna, em partes, presos a esse ou aquele planejamento.
11- E em relação aos adultos que optaram em interromper os estudos por causa da matemática?
Resposta: Esse é um problema que superficialmente não pode ser compreendido. Assim como matemática, vejo alunos que sempre vão detestar esta ou aquela disciplina. No entanto, me arriscaria a dizer que ensinar requer muito mais do que profundo conhecimento técnico sobre o conteúdo. Tornar a aprendizagem leve, e porque não alegre, é tarefa de cada professor. Infelizmente muitos ainda estão enraizados nos ensinos tradicionalistas, o que torna a aula um saco mesmo. Para os que abandonaram os estudos, digo que fizeram grande bobagem. Tudo na vida que tiverem dificuldades irão simplesmente desistir? Sempre afirmo que uma estrutura familiar adequada é de suma importância para o aluno. Será que não faltou apoio para esses que desistiram?
12- O que poderia ser feito para que a matemática se tornasse mais agradável?

Resposta: Para mim ela já é agradável, mas se pudesse reveria de fato alguns conteúdos, que não acho mesmo necessário que alunos de ensino fundamental precisem ter por hora.

ENTREVISTA 2

Professora Niuza Eugênia.
1.   Qual é  a sua formação e há quanto  tempo está  no  magistério?
Minha formação :
1976 – Conclusão do Magistério/Ensino Médio
1982 – UFMG – Conclusão da Graduação em Letras / Francês e Literatura Francesa
1984 – UNIVERSITE DE FRANCHE – COMTE – Centre de Linguistique Appliquée de Besançon – França – Estágio Pedagógico de 28/12/1983 a   06/02/1984
1993/1994 – TREND EDUCACIONAL/RJ – Treinamento em Linguagem LOGO para atuar como professora de Informática para Ensino Fundamental
2000/2001 – UNIREDE – Curso TV ESCOLA e os Desafios de Hoje
2002 –  CEFET-MG Latu Sensu em Informática Aplicada
2004 – SEEMG- (Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais ) Curso  PROGESTÃO – Especialização em Gestão Escolar
2008 –  CEFET-MG – Stricto Sensu – Mestrado em Educação Tecnológica.
Minha experiência como professora teve início em 1978, enquanto estagiária do CENEX – FALE- UFMG.  O CENEX funciona ainda nos dias de hoje, seguindo os mesmos princípios. Os alunos do Curso de Letras passam por um exame de seleção, fazem treinamento especial para dar aulas nos cursos de idiomas oferecidos à comunidade universitária e a terceiros, quando restam vagas. Foi uma experiência maravilhosa, de grande riqueza para o crescimento profissional. Depois de formada, passei no concurso público para professora de Francês, promovido pela Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais. Atuei por 15 anos como professora de Francês para ensino fundamental (hoje 6º  e 7º anos, antigas 5ª e 6ª séries); criei o Centro de Línguas Leon Renault, que atendia não somente aos alunos, mas à comunidade escolar (pais, professores, funcionários da escola), oferecendo cursos de conversação e ainda pré-vestibular para os alunos do Ensino Médio. De 1998 a 2004, elaborei provas de francês para concurso de vestibular para Escola de Engenharia Kennedy. A partir de 2000, quando a disciplina Francês Língua Estrangeira foi excluída da grade curricular das escolas públicas de Minas Gerais, passei a atuar no Laboratório de Informática, como Coordenadora e orientadora de atividades para o Ensino Básico, Fundamental e EJA- Educação de Jovens e Adultos. Atuei também como vice-diretora em 2004 e em 2009. Ministrei cursos de formação continuada com a proposta de inserção das ferramentas tecnológicas na prática pedagógica, o que me conduziu ao Mestrado em Educação Tecnológica em 2006 e defesa de dissertação em abril de 2008. Resumindo esta trajetória então, estou há mais de 30 anos no magistério. Paralelamente a todas estas experiências, sempre atuei como professora de aulas particulares de FLE- Francês Língua Estrangeira, o que culminou em 2008 com a criação do blog Aula de Francês.

2.   Antes de ser professora, exerceu alguma outra profissão?
Não. A única coisa que faço além de dar aulas é artesanato que, às vezes, me proporciona ganhos extras, porém nada profissional.

3.   Por que escolheu  essa carreira? Quais eram suas expectativas sobre o magistério?
Acredito que dois motivos me levaram a escolher esta profissão e estão diretamente relacionados em primeiro lugar ao fato de gostar muito de ler, ser curiosa por saber a origem de tudo e em segundo à estrutura familiar e ao ambiente escolar de colégio de freiras, onde estudei. Posso dizer mesmo que pertenço a uma das últimas gerações em que o magistério era muito valorizado como carreira profissional para a mulher. As expectativas sempre são para além da realidade, então sempre nos decepcionamos, até porque entrei para o magistério em escola pública em uma fase de início de declínio do ensino público. Mas busquei a realização plena do meu trabalho sempre consciente de que esta carreira vai além do ensinar e aprender, está diretamente ligada à formação do indivíduo como um todo, como um ser humano. Com isso, posso dizer que sempre fui muito mais educadora do que professora de um determinado conteúdo, até porque há uma enorme carência de ensino de valores humanos, infelizmente, e não é só em escola pública não, em escolas particulares também na mesma proporção.

4.   Em algum momento, pensou em desistir?
Sim, pensei em desistir quando não sentia meu trabalho valorizado ou reconhecido. Passei pela desagradável situação de “Professor Excedente”, nome que nas escolas da rede pública do Estado de Minas Gerais, designa o professor cujo cargo ou disciplina não faz mais parte da grade curricular, e que então, consequentemente, passam a nos atribuir tarefas inadequadas dentro do quadro de profissionais da escola. Isto de certa forma, porém, acabou me conduzindo a buscar novos horizontes até chegar ao Mestrado em Educação Tecnológica. Hoje estou vivendo meu primeiro ano de aposentadoria deste cargo de professora.

5. Qual episódio da sua carreira causou-lhe mais emoção e por quê?
Acho que vivi intensamente minha experiência no magistério. Tenho ótimas lembranças e neste momento uma em especial ressalta. Uma estagiária estava realizando uma pesquisa para o PEAS-Programa de Educação Afetivo-Sexual da Secretaria de Educação,  entre os alunos de 7ª e 8ª séries, hoje 8º e 9º anos. Dentre as perguntas que esta jovem tinha a fazer estava a seguinte: “Você confia em algum(a) de seus (suas) professores (as) para falar de assuntos ligados à sua sexualidade?”. E para minha surpresa esta estagiária me procurou dizendo que o único nome citado pelos alunos, tanto meninas quanto meninos, foi o meu. Isto me deixou emocionada porque ficou clara a relação de confiança que eu sempre me propus a manter, a relação maior  de educadora. Não é fácil para o adolescente se abrir para os adultos, somente com um vínculo forte de confiança. Isto foi marcante para mim.

6. Você escreve dois  blogs:   Informática na prática educativa e Aulas de Francês. Como e  por que surgiu  a ideia de criá-los?
 Quando entrei para o curso de pós-graduação em Informática Aplicada, um dos meus objetivos era aprender a criar um site para as aulas de Francês. Quando então me deparei com as aulas de Lógica e Noções de C++( linguagem de programação), fiquei bem desanimada porque vi o quanto era difícil e exigiria muito tempo de estudo e trabalho. No decorrer do curso tomei conhecimento de um aplicativo que já tornava esta tarefa mais fácil, o Dreamweaver que permite criar páginas na internet sem saber HTML ou outra programação. Novamente me entusiasmei e comecei então a estudar o software, vislumbrando minha página para futuras aulas de francês. O Ano era 2002 e parece que já é há muito mais de dez anos porque muita coisa mudou desde então. Acabei optando por investir no Mestrado, tão logo terminasse minha Pós. E foi então, no decorrer do curso de mestrado em Educação Tecnológica, que a WEB 2.0 iniciava sua trajetória com a criação de ambientes colaborativos como os blogs, até surgir a ferramenta que hoje utilizo o BLOGGER, disponibilizado pelo Google, gratuitamente.  Criar um blog para o ensino de uma LE (Língua Estrangeira) é o que há de melhor para o desenvolvimento das competências básicas, pela possibilidade rápida de comunicação que a Internet oferece, a ponto de até mesmo entrar em contato com um falante nativo do idioma, em tempo real. E é através da hipertextualidade que esta ferramenta se torna tão relevante, pois podemos inserir hiperlinks para diversos registros de textos tais como uma reportagem, um conto literário, uma poesia, uma informação de acontecimento cultural, uma receita culinária típica, e ainda os registros de áudio perfeitos em músicas, entrevistas, trechos de filmes e etc,  etc… Posso dizer até mesmo que o meu entusiasmo vem, de certa forma, da grande dificuldade de contato com falantes do idioma que enfrentava em minha época de estudante. O que tínhamos em termos de áudio, por exemplo, eram fitas cassete, muitas vezes com péssimas gravações. Uma correspondência demorava cerca de 15 a 20 dias para chegar, quando tentávamos nos corresponder com a Europa. Minha tarefa hoje, com o meu blog, além de publicar atividades que elaboro, é também a de pesquisar o que há de melhor disponibilizado na Internet para meus alunos/usuários. Recebo visitas também de pessoas do mundo todo. Já recebi comentários de  usuários  brasileiros que estão fora do país e necessitam aprender francês, de professores de francês de outros países – como Portugal e Espanha- , de franceses que precisam às vezes de informações sobre a língua portuguesa, de estudantes de francês da Ucrânia, do Canadá além de estudantes brasileiros de diversos estados. Considero então um reconhecimento pelo meu trabalho há 4 anos neste blog.
A criação do segundo blog surgiu a partir de um convite para dar oficinas de blog para cursos de formação continuada. Conto com um bom número de seguidores e meu público-alvo são os  professores em exercício que necessitam inserir as ferramentas tecnológicas em sua prática pedagógica.Falo ali de aplicativos, sugiro leituras e fundamentação teórica para esta prática. Entrei para o Grupo Blogs Educativos e em minha lista de blogs disponibilizo links para os blogs de colegas do grupo que têm o perfil do educador do nosso século, em minha concepção. Discuto a questão “um blog para cada professor”, como uma possibilidade de melhoria da prática pedagógica, extensão da hora-aula de 50m, comunicação direta com os alunos, interação, colaboração, incentivo à pesquisa e até à produção de textos, vídeos para serem publicados nos blogs, enfim educação a distância.

7. Um de seus blogs é  utilizado  para o  ensino e aprendizagem  de francês. Houve participação de  alunos  na construção  inicial do blog ou  eles apenas o utilizam  como material de consulta? 
Os alunos não participaram e nem participam da construção do blog em si. Participam em algumas propostas de atividades de produção de textos, como paródias de poesias, descrição de telas artísticas, relato de viagens turísticas que realizaram, e cujo objetivo é o desenvolvimento da competência escrita em língua estrangeira.  Sempre proponho enviarem a  produção de texto por e-mail para ser corrigida e depois discutida em sala de aula. Selecionamos uma imagem adequada do arquivo pessoal do aluno ou da internet e só então publicamos. O meu público é muito eclético e há uma grande variação de situações.

8. A sua dissertação de  mestrado  é  sobre informática educativa. Como  foi  o  processo de escolha desse  tema? Fale-nos  um pouco sobre a sua pesquisa. 
Antes de entrar para o Mestrado  eu já participava de um Grupo de Pesquisa do CEFET-MG, o GEMATEC, dirigido pelo professor Dr. Ronaldo Luiz Nagem. Este é um grupo muito interessante, inédito em sua escolha de tema de discussão que é Analogias, Metáforas e Modelos na Educação, na Ciência e na Tecnologia. Foi mesmo por incentivo dos colegas do grupo que decidi tentar o Mestrado em Educação Tecnológica e como atuava no Laboratório de Informática da escola estadual onde trabalhei durante 25 anos, percebi a ligação existente entre os dois temas: ensino de informática e função cognitiva das metáforas conceptuais. Percebia que, o tempo todo que ensinava informática, recorria às analogias para explicar vários conceitos de certa forma abstratos para o aluno leigo. Percebia o quanto concepções  metafóricas facilitavam o entendimento do abstrato, a partir do momento que as desconstruía para os alunos/professores, que sempre foram meu público-alvo. 

Considerações sobre a participação da mulher na sociedade

A mulher brasileira tem lutado ao longo de toda nossa história, para conseguir seu espaço, mesmo vivendo numa sociedade paternalista, preconceituosa e discriminatória.
A mulher, na minha opinião, é um ser único, é como alguém afirmou “ a flor mais sublime que a natureza deixou na Terra pelo seu perfume, pelo seu falar carinhoso e pela sua maneira de conseguir tudo o que anseia”. Como dizem os poetas, a mulher assemelha-se a uma rosa que exala perfume nos momentos mais tensos. 

Foi ela quem inspirou os grandes pintores, os grandes escritores de textos literários, foi ela quem inspirou os músicos a criarem as mais belas canções. 

A mulher é então um ser a que posso chamar de romântico, frágil e único. Contudo, para além da faceta, de mãe, feminina, mulher, etc., a mulher pode também ser trabalhadora, participativa e capaz de contribuir de algum modo para a evolução dos tempos e da nossa sociedade.  
A mulher de hoje tem uma maior autonomia, liberdade e expressão
Atualmente, a mulher luta por mais espaço na sociedade e por igualdade de direitos. A mulher brasileira almeja ter um alto grau de escolaridade, busca ter um bom emprego e o reconhecimento de seu fundamental papel social. Além do mais, hoje a mulher luta a favor da sua liberdade sexual e contra o machismo, o qual ainda não se extinguiu. Um forte exemplo da conquista feminina na sociedade brasileira é o comando do país nas mãos da presidente Dilma Roussef.
Embora haja tantas conquistas pela mulher brasileira, ainda restam preconceitos e comportamentos machistas como: o fato de a mulher ter um salário inferior ao do homem em determinados cargos e as críticas destrutivas e sem fundamento em relação a liberdade e ao comportamento femininos.
No entanto, o sexo feminino está gradativamente superando padrões impostos por uma sociedade machista e patriarcal. Desse modo, a busca pela igualdade entre os sexos não terminou e, em breve, a situação mudará e os papeis sociais masculinos e femininos serão homogêneos e isentos de preconceitos.

Poesia que retrata a participação da mulher na sociedade

Assim eu vejo a vida

Cora Coralina

A vida tem duas faces:
Positiva e Negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa Dignificar
Minha condição de mulher,

Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.

Música que retrata a participação da mulher na sociedade

Desconstruindo Amélia - Pitty

Já é tarde, tudo está certo
Cada coisa posta em seu lugar
Filho dorme ela arruma o uniforme
Tudo pronto pra quando despertar
O ensejo a fez tão prendada
Ela foi educada pra cuidar e servir
De costume esquecia-se dela
Sempre a última a sair...
Disfarça e segue em frente
Todo dia até cansar
Uooh!
E eis que de repente ela resolve então mudar
Vira a mesa
Assume o jogo
Faz questão de se cuidar
Uooh!
Nem serva, nem objeto
Já não quer ser o outro
Hoje ela é um também
A despeito de tanto mestrado
Ganha menos que o namorado
E não entende porque
Tem talento de equilibrista
Ela é muita se você quer saber
Hoje aos 30 é melhor que aos 18
Nem Balzac poderia prever
Depois do lar, do trabalho e dos filhos
Ainda vai pra night ferver